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Governo vai publicar decreto que bloqueia parte do Orçamento; cortes vão afetar R$ 7 bilhões em emendas e R$ 24 bilhões nos ministérios

Algumas áreas estratégicas ficarão de fora do corte linear, como os ministérios da Educação e da Saúde

O governo federal vai publicar nesta sexta-feira (30) o decreto que bloqueia R$ 31 bilhões no Orçamento de 2025. O corte atinge em R$ 7 bilhões as emendas de bancada (RP7) e em R$ 24 bilhões em despesas dos ministérios.

O bloqueio já havia sido anunciado na semana passada. No decreto, vão ser detalhadas as áreas afetadas:

  • R$ 10 bilhões (1/3) são bloqueios, ou seja, valores que só poderão ser liberados se houver redução comprovada de despesas no próximo relatório bimestral de avaliação orçamentária;
  • R$ 20 bilhões (2/3) são contingenciamentos, que podem ser revertidos caso a arrecadação cresça ao longo do ano.

Os cortes foram feitos para o governo conseguir fechar o ano cumprindo a meta fiscal: despesas e receitas no mesmo nível.

Também foi anunciada, na semana passada, uma alta no Imposto Sobre Operação Financeira (IOF). O governo pretende arrecadar R$ 20 bilhões com essa medida. Mas o Congresso está resistindo à alta do imposto. A equipe econômica tem dito que, se o aumento do IOF não passar, será necessário um corte maior que os R$ 31 bilhões no Orçamento.

Corte linear nos ministérios

Nos ministérios:

  • haverá um corte linear de 24,8% nas despesas discricionárias (ou seja, não obrigatórias), com cada ministério decidindo como adaptar sua execução;
  • o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também sofrerá redução proporcional, de cerca de 15% do orçamento total previsto.

Exceções e programas preservados

Algumas áreas estratégicas ficarão de fora do corte linear, como é o caso do Ministério da Educação, que teve seu orçamento integralmente preservado.

Já o Ministério da Saúde sofreu um corte de R$ 5,9 bilhões (2,5% do orçamento total da pasta). Deste total: R$ 3,6 bilhões são de emendas de bancada (RP7) e R$ 2,3 bilhões são de despesas discricionárias do Executivo.